Compositor: Nana Takahashi
A sala em que estou está tão fria, está a congelar meus pobres lábios
E nesta minha sala decadente, uma teia de aranha brilha delicadamente
O silêncio cobre a noite, e o som da chuva
A noite foi afogada sobre choros de uma triste voz
Entre esses melancólicos corredores, despercebidos,
Uma silhueta aparece atraz do vidro,
Observando as gotas de água sobre a janela que cai como
Suas próprias lágrimas
Rezo nessa noite sombria para a lua do anoitecer
Enquanto essas minhas rubras asas dançam pelo céu,
Aquele "Como o Inverno vira Primavera, deixe a solidão derreter-se"
Para sempre dedicarei-me á minha verdadeira e única Oração
O pássaro no qual o destino foi destruído
Hoje á noite, que novamente chora com sua rouca voz, aconchegou-se
Gentilmente cubro a luz que parece desaparecer sobre um
Velório escarlate
Enquanto essas lágrimas que escorrem pela minha face
Superem a tristeza, brilhe
Rezo nessa noite sombria para a lua do anoitecer
"Por favor, não apague os sonhos meus daquele dia"
Arda a vivacidade da primavera em verão
Entre incontáveis milhares de anos, o tempo passa
Rezo nessa noite sombria para a lua do anoitecer
Enquanto essas minhas rubras asas dançam pelo céu,
Aquele "Como o Inverno vira Primavera, deixe a solidão derreter-se"
Para sempre dedicarei-me á minha verdadeira e única Oração
Novamente parece como se o tempo piscou como um raio
E como uma apaixonada sedução, arde em chamas.
Posso ver a distante e delicada luz da aurora...
Rezo nessa noite sombria para a lua do anoitecer
Enquanto essas minhas rubras asas dançam pelo céu,
Aquele "Como o Inverno vira Primavera, deixe a solidão derreter-se"
Para sempre dedicarei-me á minha verdadeira e única Oração
... Á qualquer coisa em meu mundo.